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Bate-papo organizado por universitários busca fortalecer diálogos antirrascistas na EEL-USP

Encerrando o mês da Consciência Negra, os integrantes do Coletivo Ubuntu da Escola de Engenharia de Lorena – EEL/USP, realizam nesta quarta-feira (29) a partir das 18h o evento “Vieses inconscientes e os vários tipos de racismo”, o objetivo é provocar uma reflexão com os demais alunos e abordar a falta de de diversidade nas entidades estudantis da universidade e a partir disso o grupo resolveu levantar uma pesquisa quantitativa para levantar o número de pessoas pretas em cargos de liderança. Esse bate-papo foi organizado a partir da importância de abordar os vieses inconscientes do racismo, permitindo que as pessoas reconheçam a existência desses preconceitos internalizados e que se conscientizem sobre como esses vieses afetam o pensamento e comportamento cotidiano, dado que eles influenciam as escolhas, percepções e interações sociais dos indivíduos .

(Membros do Coletivo Ubuntu EEL/USP)

O Coletivo Ubuntu foi idealizado em 2019 por três alunos pretos da EEL que sentiam a necessidade representatividade no âmbito acadêmico, a Fernanda Costa, a Jhenifer Araujo e o Vinícius Santos.

No entanto, o Coletivo foi criado oficialmente em 2020, com a proposta de reiterar a importância da representatividade Negra na EEL, a organização atualmente conta com 9 membros, que se dividem em “clãs” para divisão das demandas de trabalho da entidade.

(João Victor, do Coletivo Ubuntu EEL/USP)

Responsável pelo Marketing do Ubuntu, o estudante João Victor Vieira Ribeiro destaca a baixa representatividade na faculdade e fala sobre a expectativa para o evento “Esperamos que os alunos compareçam para ver se existe uma disparidade entre negros e brancos (sic) se existe o privilégio branco existente na universidade e como a diversidade é trabalhada nas entidades sociais”.

Ribeiro reforça também a importância do evento argumentando que pouquíssimas pessoas levantariam essa pauta dentro da Escola de Engenharia e, se mostrou determinado independente da adesão do público estudantil “Mesmo se tiver pouco engajamento vamos continuar lutando porque nós mostramos que nos importamos com a causa e se nós estamos aqui hoje e temos o direito de lutar alguém lá atrás já lutou por nós”, afirmou.

O evento é restrito aos alunos da USP Lorena e acontece no Campus 1 da universidade, localizado na Estrada do Campinho, S/N, no bairro da Ponte Nova.

E, aí tá rolando alguma coisa legal na sua faculdade? Conta pra gente, vai!

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